Yi Shenghua, presidente do escritório de advogados Beijing Brave Lawyer, informou que a polícia de Taiyuan, na província de Shanxi, está investigando se os ossos foram utilizados para fabricar enxertos ósseos alogénicos, normalmente produzidos com ossos extraídos durante cirurgias.
O jornal de Hong Kong South China Morning Post citou um porta-voz da procuradoria municipal de Taiyuan, que confirmou que os procuradores estão examinando as alegações de que a rede criminosa "roubou e revendeu cadáveres com fins lucrativos".
A indústria funerária estatal chinesa está sob intenso escrutínio devido a várias detenções relacionadas ao caso. A polícia apreendeu mais de 18 toneladas de ossos e mais de 34.000 produtos semiacabados e acabados, conforme documentos divulgados por Yi.
Um dos suspeitos, conhecido pelo sobrenome Su e que era diretor-geral de uma empresa envolvida, admitiu ter roubado mais de 4.000 corpos de crematórios em Yunnan, Chongqing, Guizhou e Sichuan.
As autoridades também estão investigando alegações de que o centro de fígado do Hospital Universitário de Qingdao, em Shandong, vendeu ilegalmente cadáveres para a rede criminosa. Leia Mais...
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Fonte: O País