Elísio de Sousa critica Adriano Nuvunga e CDD por declarações sobre ex-presidentes e campanha eleitoral
Elísio de Sousa, destacado membro da FRELIMO, dirigiu duras críticas ao professor Adriano Nuvunga e ao Centro para Democracia e Desenvolvimento (CDD) após Nuvunga sugerir que ex-presidentes de Moçambique não deveriam participar ativamente na campanha eleitoral do partido. Nuvunga argumentou que, ao receberem benefícios do governo e integrarem o Conselho de Estado, esses ex-chefes de Estado estariam violando a legalidade.
Em resposta, De Sousa classificou as declarações como "bizarras" e sem embasamento jurídico. Ele refutou a ideia de que a participação de antigos presidentes seja ilegal, afirmando que tal posição não tem suporte na legislação. De Sousa ainda acusou Nuvunga de caluniar a FRELIMO, negando que o partido tenha manipulado declarações passadas com fins políticos.
Além disso, Elísio de Sousa criticou o papel de Nuvunga no CDD, acusando-o de violar os princípios apartidários da organização. Segundo De Sousa, a interferência do professor no debate político vai contra os estatutos do CDD, que deveriam manter a neutralidade.
No que diz respeito à alegação de ilegalidade na participação de ex-presidentes, De Sousa destacou que Nuvunga não apresentou qualquer base legal para sustentar suas declarações. Ele argumentou que, seguindo essa lógica, funcionários públicos e pensionistas também estariam impedidos de participar de campanhas, o que seria um absurdo.
De Sousa concluiu acusando Nuvunga de tentar desviar a atenção e sugeriu que o professor poderia enfrentar processos judiciais por calúnia e difamação devido às suas declarações. Leia Mais...
Fonte: radar-mz
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