CIP Declara Eleições em Moçambique as Mais Fraudulentas Desde 1999 e Exige Recontagem Pública
O Centro de Integridade Pública (CIP) de Moçambique afirmou que as eleições gerais realizadas em 09 de outubro deste ano foram "as mais fraudulentas desde 1999". Em seu comunicado, o CIP destacou que o partido FRELIMO teria, ao longo dos anos, consolidado seu controle sobre o processo eleitoral, incluindo as comissões eleitorais e o STAE, utilizando sua posição de maior partido no Parlamento para favorecer sua continuidade no poder.
A ONG denunciou ainda a existência de "um milhão de eleitores fantasmas", indicando distritos onde o número de eleitores registrados supera o de adultos em idade de votar. O CIP relatou também práticas fraudulentas, como o uso de cédulas extras entregues a eleitores específicos para votos múltiplos e anulação de votos da oposição por meio de marcas adicionais de tinta nos boletins.
O Centro enfatizou que, pela lei, a CNE deveria verificar os boletins nulos e restituir os votos legítimos da oposição. Segundo o comunicado, “em casos onde a FRELIMO não está em vantagem, foram observadas trocas de votos entre a FRELIMO e o PODEMOS”.
Frente a essas denúncias, o CIP exige uma recontagem de votos em todas as assembleias do país, realizada publicamente com a presença de observadores e imprensa, além da publicação dos editais originais de todas as mesas. Leia Mais...
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