CNE reutilizará urnas das eleições autárquicas de 2023, apesar de não cumprirem nova legislação

CNE reutilizará urnas das eleições autárquicas de 2023, apesar de não cumprirem nova legislação

CNE reutilizará urnas das eleições autárquicas de 2023, apesar de não cumprirem nova legislação

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique decidiu reutilizar as urnas das eleições autárquicas de 2023 para as eleições gerais de outubro, apesar de estas não estarem em conformidade com a nova legislação eleitoral. A decisão gerou controvérsia, especialmente após a RENAMO, principal partido da oposição, denunciar que as urnas permitem a entrada de mais de um boletim de voto, comprometendo a transparência do processo.

A CNE justificou a decisão citando a falta de tempo e orçamento para adquirir novas urnas, conforme exige a legislação revisada, que determina que as urnas devem ser transparentes e garantir a inserção de apenas um boletim por eleitor. Segundo a CNE, 14.775 novas urnas já estão em fase de desalfandegamento, mas o curto prazo – apenas 47 dias entre a revisão da lei e as eleições – impossibilitou a aquisição e distribuição de novas unidades.

A RENAMO criticou duramente a decisão, alertando para o risco de fraudes e questionando a integridade do processo eleitoral. No entanto, a CNE defendeu que a utilização das urnas restantes, cerca de 64.106 da votação anterior, é a única solução viável no momento.

Com as eleições se aproximando, a controvérsia em torno da reutilização das urnas antigas coloca em debate a transparência e justiça do pleito eleitoral em Moçambique. Leia Mais...

Fonte: radar-mz

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