Tensão entre PGR e Ministério do Interior sobre raptos: Pascoal Ronda exige provas concretas

Tensão entre PGR e Ministério do Interior sobre raptos: Pascoal Ronda exige provas concretas

Tensão entre PGR e Ministério do Interior sobre raptos: Pascoal Ronda exige provas concretas

As tensões entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Ministério do Interior têm se intensificado em meio a crescentes acusações de envolvimento de magistrados, advogados, investigadores e agentes da polícia com grupos de raptores em Moçambique. 

As alegações, feitas pela PGR em 2021 e 2022, vieram à tona em meio a uma nova onda de sequestros no país, levando a um clima de incerteza e preocupação entre a população.

Recentemente, a comunidade muçulmana convocou a imprensa para denunciar a situação, com um dos membros revelando que sua família foi extorquida por milhões após o sequestro de seu pai. Durante a conferência, ele relatou que chegou a contatar o FBI e outros serviços secretos internacionais em busca de ajuda.

 "Hoje, estou a revelar tudo. Cheguei a contatar o FBI e serviços secretos internacionais para libertar o meu pai... Perguntei ao comandante se ele agiria da mesma forma se fosse o pai dele", desabafou.

Em resposta a essas declarações, o Ministro do Interior, Pascoal Ronda, foi direto ao afirmar que apenas alegações não são suficientes. Ele desafiou aqueles que afirmam conhecer os envolvidos a apresentarem provas concretas. "Não basta falar; é preciso trazer as evidências à mesa", declarou o ministro.

Enquanto isso, a TV Sucesso reportou mais um caso de rapto ocorrido recentemente, em que testemunhas viram um agente da polícia passar pelo local minutos após o sequestro, mas sem estar armado. A situação levanta ainda mais questões sobre a eficácia e o comprometimento das forças de segurança.

A Associação dos Polícias, em entrevista à TV Sucesso, não negou a possibilidade de envolvimento de alguns agentes nos sequestros, mas ressaltou as fragilidades apontadas pela Procuradora-Geral, Beatriz Buchili. Segundo a associação, enquanto a PGR aponta o dedo à corporação, também reconhece as dificuldades estruturais que contribuem para o problema.

O debate sobre a responsabilidade e as soluções para os raptos continua a dividir opiniões, enquanto a sociedade moçambicana clama por justiça e segurança. Leia Mais...

1 Comentários

  1. É assim como cidade da beira acabava com os ladrões encontrou levou mostrou a polícia e a polícia libertava e a população encontrava os outros faziam justiça pelas próprias mão. Quantas vezes vimos a polícia na televisão a mostrar os colegas envolvidos em cenarios desses. Hoje estão a negar isso ? Significa que existe algo k não tá bom. É possível o governo não saber encontrar essa gente k até ligam.

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