A Comunidade Mahometana em Moçambique levantou sérias preocupações sobre o crescente número de raptos no país, sugerindo uma possível conivência do governo com sindicatos de crime organizado. Com os raptos atingindo níveis críticos, a comunidade questiona por que a situação, que em outros países é prontamente resolvida, continua sem solução em Moçambique. Essa suspeita foi reforçada pela falta de resultados efetivos no combate a esses crimes.
Os sequestros têm atingido especialmente aqueles que trabalham diretamente com empresários asiáticos, gerando insegurança e instabilidade. Um jovem compartilhou sua história, revelando que perdeu seu emprego após o patrão ser alvo de múltiplas tentativas de rapto, forçando-o a deixar o país. Ele fez um apelo veemente ao governo para que adote medidas eficazes e imediatas para conter essa ameaça.
Em resposta às acusações, o comandante da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Maputo afirmou que as autoridades já estão tomando medidas para combater os raptos. Ele destacou a presença de agentes da PRM em mesquitas e estabelecimentos comerciais, e pediu à comunidade que confie no trabalho das forças de segurança.
É importante destacar que Moçambique ocupa atualmente a segunda posição no continente africano em número de raptos. Desde 2021, foram registrados 60 casos, com 6 vítimas fatais. Além disso, a escalada da violência tem levado à migração forçada de pelo menos 500 famílias e ao fechamento de mais de 200 empresas, impactando severamente a economia e o tecido social do país. Leia Mais...
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Fonte: TVSucesso (Facebook)