Nesta segunda-feira, milhares de venezuelanos saíram às ruas em diversas regiões do país para rejeitar os resultados eleitorais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que declararam Nicolás Maduro vencedor das eleições presidenciais de domingo.
Em várias localidades, incluindo o estado de Falcón, manifestantes tentaram derrubar uma estátua de Hugo Chávez, enquanto em Valência, centenas de pessoas se reuniram para protestar. Na autoestrada entre Caracas e La Guaira, pneus foram incendiados para bloquear o trânsito.
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No bairro de Petare, em Caracas, manifestantes destruíram cartazes de Maduro e marcharam em direção aos armazéns do CNE em Mariche, entoando slogans contra o governo. Em Los Teques, mesmo sob chuva, centenas de pessoas protestaram desde a Avenida Independência até La Matica.
A resposta das forças de segurança foi rápida, dispersando manifestantes em Maracaibo com gás lacrimogêneo. Em Arágua, centenas se concentraram perto da base aérea Libertador. Ao longo dos protestos, moradores apoiaram batendo panelas e tocando vuvuzelas de suas janelas.
O procurador-geral Tareck William Saab alertou que atos de violência e incitação pública podem resultar em penas de três a seis anos de prisão. Ele também anunciou uma investigação contra os opositores María Corina Machado, Leopoldo López e Lester Toledo por suposto ataque ao sistema de transmissão de dados do CNE.
Segundo o CNE, Maduro foi reeleito com 51,20% dos votos, enquanto o candidato da oposição, Edmundo Gonzalez Urrutia, recebeu 44,2%. No entanto, a oposição alega que Urrutia obteve 70% dos votos, contestando os resultados oficiais. Leia Mais...
Fonte: Arqam TV